Reencontro

Que dia escuro e sombrio é este?

Porque o Sol se recusa a brilhar e mesmo o fogo a aquecer e crepitar?

Será este meu desfecho nesta história?

Não terá por ventura, Deus, desta alma misericórdia?

Ei de me conformar em sucumbir à escuridão e não mais gozar?

Mas, é acaso o brilho de uma luz que vejo no horizonte?

Acaso é minha salvação ou simplesmente de minha mente uma troça?

Que será isso, e qual será sua fonte?

Acaso seria o sol a raiar do dia?  Ou quem sabe a lua e as estrelas em seu bailar de vai e volta?

É certo que aos poucos luz e fonte passam a ser conhecidos.

Devem ser, por acaso, comemorados ou temidos?

Ao se revelar no todo vejo uma figura que me é familiar,

De aparência divinal, enquanto se aproxima, faz aos poucos meu mundo se alegrar!

Minha amada, que ao meu mudo traz as cores,

E que a meus jardins empresta teu doce perfume às flores!

Ao lado dela meu mundo é cheio de vida e luz,

É ela que à felicidade o meu coração conduz!

Junto a ela pra sempre vou estar,

Para fazê-la feliz, dela cuidar e a ela amar!